Cima da Conegliano

Cima da Conegliano - Riposo durante la fuga in Egitto con i santi Giovanni Battista e Lucia, Lisbona Calouste Gulbenkian

Cima da Conegliano


Aquele de Cima é um nome que talvez tenha menor resonância, para o grande público, em respeito aos outros artistas vênetos contemporâneos seus; mas trata-se sem dúvida de uma personalidade de primeiríssimo relevo na pintura entre os anos quatrocentos e quinhentos, na qual a produção atinge ápices sublimes, direcionando-se em particular a representação de sujeitos sacros, e reservando sempre uma extraordinária atenção com o mundo da natureza, com uma aguçada sensibilidade para as paisagens e as atmosferas típicas da sua terra originária.
 
A ligação com o contexto ambiental é fortíssima, tanto que ainda hoje, não obstante sejam passados cinco séculos, numerosas exibições de Conegliano e arredores são ainda bem reconhecidos nas sugestivas vistas que fazem de inspiração as obras de Cima.

Na cidade natal do Mestre é muito admirado o Retábulo pintado para a catedral; mas a Marca trevisana possui outras obras de arte, tais como o tríptico de Navolé de Gorgo em Monticano, atualmente localizado no Museu d'Arte Sacra da Diocese de Vittorio Vêneto, e políptico da igreja de San Giovanni Battista em San Fior.

Não perca também a Madonna della pergola nos Museus Cívicos de Vicenza, assim como a Madonna con Bambino do Museu Nazional de Atestino, em Este, e aquela do Museu Cívico de Feltre.

Muito marcante é a presença do artista em Veneza, seja em algumas igrejas, a de Santa Maria dei Carmini em San Giovanni in Bragora, ou da Madonna dell'Orto ai Santi Giovanni e Paolo, seja nas Gallerie dell'Accademia, aonde se conservam, entre outros quadros, a Incredulità di San Tommaso e Tobiolo e l'Angelo.